Fim da prova de vida presencial do INSS vai salvar muitas vidas, mas decisão demorou demais

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A prova de vida de 35 milhões de beneficiários do (Instituto Nacional do Seguro Social) INSS passará a ser feita por meio do cruzamento entre bases de dados do governo. A partir de agora, se o aposentado renovou passaporte, renovou carteira de identidade, votou, fez transferência de imóvel, de veículo, serão aceitos como prova de vida.

O procedimento é obrigatório para aposentados, pensionistas e segurados continuarem recebendo benefícios. Caso não passem pelo processo, os valores são suspensos. A portaria com as novas regras foi assinada nesta quarta-feira (2), em cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Jair Bolsonaro e do ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni.

Conforme o ex-deputado e vice-presidente do PSB, Beto Albuquerque a decisão do Governo Federal de suspender a prova de vida presencial é uma vitória importante para os aposentados. Beto Albuquerque perdeu os pais contaminados pela covid-19 no ano passado. Ele acredita que os pais se contaminaram ao sair de casa para ir até o banco realizar a prova de vida para não perder a aposentadoria. Desde então o ex-deputado e o partido PSB travaram uma luta para conseguir suspender de forma definitiva a prova de vida, inclusive entrando com uma ação no Supremo Tribunal Federal.

Beto Albuquerque sempre defendeu que o INSS é quem deveria identificar se o aposentado está vivo ou não e que existem inúmeros recursos para isso, tanto que agora será dessa forma, por cruzamento de dados. O político destaca que a suspensão definitiva da prova de vida salvará muitas vidas, no entanto, a mudança foi tardia.

Fonte: Rádio Uirapuru – Passo Fundo

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