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Trajetória – Beto Albuquerque

LUIZ ROBERTO DE ALBUQUERQUE

ou como todos conhecem, BETO ALBUQUERQUE, tem 58 anos, é passo-fundense, filho do seu Telmo e da dona Vanir. Advogado formado na Universidade de Passo Fundo (UPF), Beto é casado com a Daniela Miranda e pai de quatro filhos: Rafael, Pietro (in memoriam), Nina e Luca.

TRAGETÓRIA DE MILHÕES

Aos 15 anos Beto teve seu primeiro emprego com carteira assinada como empacotador na Companhia Zaffari. Poucos anos depois, herdou do pai a profissão de mecânico, que exerceu até 1990. Foi através desse trabalho que ele pode pagar o ensino superior. Iniciou o curso de História e formou-se em Direito
Na faculdade, Beto descobriu a liderança nata e a vocação para servir à sociedade: foi presidente do Diretório Acadêmico América Latina Livre e do Diretório Central de Estudantes. Dirigiu a Associação Passo-fundense de Defesa do Consumidor (Apadecon), e a Juventude Franciscana no Estado. Foi membro fundador do Movimento de Justiça e Direitos Humanos na região de Passo Fundo.
Instigado pela militância iniciada no movimento estudantil, Beto Albuquerque decidiu encarar as urnas em 1988, quando concorreu a uma vaga na Câmara Municipal de Passo Fundo. Foi um dos candidatos a vereador mais votados, mas a legenda não conquistou os votos necessários. Persistiu e, em 1990, concorreu a deputado estadual pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). Foi eleito como o terceiro deputado mais votado pela aliança Frente Popular. Em 1994, reelegeu-se para a Assembleia Legislativa.
Na Assembleia, Beto intensificou a luta iniciada ainda na UPF pela criação de uma universidade pública estadual. Foram quase duas décadas lutando pela sua implantação até que se tornasse realidade, no ano de 2001. A Uergs é uma conquista de todos os gaúchos e gaúchas que, desde o primeiro momento, respaldaram a proposta apresentada pelo então deputado estadual Beto Albuquerque.
Em seu primeiro mandato, aprovou 13 leis que se mostraram estratégicas para sociedade gaúcha, como a isenção de impostos para microempresas, reciclagem e coleta seletiva de lixo e a proibição de incentivos fiscais a quem não estivesse em dia com o meio ambiente.

No ano de 1998, Beto deu um passo à frente e concorreu uma vaga na Câmara dos Deputados. Eleito, logo em seguida assumiu como secretário estadual dos Transportes

Em abril de 2002, reassumiu o mandato na Câmara dos Deputados e foi reeleito para mais um mandato no Congresso Nacional. Naquela legislatura, foi titular da Comissão de Viação e Transportes (CVT). Em setembro de 2003, instalou e presidiu a Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro, integrada por 210 deputados federais.
Desde 2003 foi apontado em pesquisa anual do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) como um dos 100 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional.
Em 2006, Beto teve três leis sancionadas. Duas delas aprimoraram o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e outra concedeu ao município de Passo Fundo o título de Capital Nacional da Literatura.
Em 2006, o site Congresso em Foco também apontou Beto Albuquerque como um dos 25 parlamentares de melhor atuação. Em outubro do mesmo ano reelegeu-se deputado federal com 174.774 votos, 38,32% a mais que na eleição anterior.
A partir de 2007, passou a integrar o Parlamento do Mercosul, como membro titular, cargo que exerceu até o final de 2010, assim como o de presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro.
Em 2007, foi eleito o segundo melhor parlamentar do País em pesquisa do site Congresso em Foco. A escolha foi feita por jornalistas e pelo voto popular na internet. Em 2008 e 2010, Beto foi novamente eleito pelos jornalistas um dos melhores parlamentares. Em 2009, foi agraciado com o Prêmio Líderes & Vencedores, na categoria Mérito Político.
Também em 2009, foi sancionada a lei de sua autoria que instituiu a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea — de 14 a 21 de dezembro e, em 2010, a lei que criou o Fundo Nacional do Idoso. Já em 2011, teve mais uma lei aprovada, a que concede a São Leopoldo o título de Berço da Colonização Alemã no Brasil.
Em 2010, Beto Albuquerque foi reeleito para o quarto mandato consecutivo, com 200.476 votos. Pouco depois, licenciou para assumir a Secretaria de Infraestrutura e Logística do Rio Grande do Sul, função que exerceu até dezembro de 2012, quando reassumiu seu mandato na Câmara dos Deputados.

Em janeiro de 2013, Beto foi eleito por aclamação líder do PSB na Câmara dos Deputados. Em março foi conduzido à presidência do PSB no Rio Grande do Sul. Em 2014, Beto foi reconduzido, por consenso, à Liderança do PSB na Câmara. No mesmo ano, Beto aprovou a Lei 12.971, que alterou mais uma vez o CTB e entre outras medidas endureceu as penas para quem participa de rachas.
Em agosto de 2014, Beto iniciou um novo desafio: disputar uma vaga ao Senado. Mas um trágico acidente aéreo tirou a vida do candidato socialista à Presidência da República, Eduardo Campos. Beto, então, foi escolhido pelo PSB para, ao lado de Marina Silva, levar adiante o projeto inicialmente liderado por Eduardo Campos. Beto compôs a chapa como vice de Marina Silva, e fizeram quase 22 milhões de votos. Ainda em 2014, Beto Albuquerque foi mais uma vez agraciado com o prêmio Líderes & Vencedores, na categoria Mérito Político.
Após a eleição, Beto foi convidado para novamente ocupar o posto de secretário de Estado. Mas entendeu que era hora de dedicar-se mais à família e aos projetos profissionais pessoais.

Em 2018, atendendo ao chamado do PSB, voltou a concorrer. Na disputa ao Senado, conquistou a confiança de 1.713.792 eleitores.
Cogitado para ocupar novamente o primeiro escalão do governo do Estado, voltou-se novamente aos projetos de advocacia e deu mais um passo na luta pela doação e transplante de medula óssea, causa que abraçou desde a perda de seu filho para a leucemia. No dia 18 de março de 2019, dia em que o filho Pietro comemoraria 30 anos, foi lançado, oficialmente, o Instituto Pietro. Idealizado e presidido por Beto, o IPietro tem como principal objetivo dar suporte a pacientes portadores de leucemia e familiares, incentivar a pesquisa e apoiar os hospitais transplantadores.
Em 2020, lançou o livro “Liberdade, Igualdade, Humanidade são também nossas façanhas.
Mesmo não ocupando cargos eletivos ou públicos, Beto Albuquerque sempre se manteve próximo da política, atuando como vice-presidente nacional do PSB. Viu de perto a crise democrática que o Brasil passou a vivenciar e a polarização cada vez mais acirrada na política.

Instigado a lutar pelo diálogo e para que o Rio Grande possa novamente ser modelo de educação para todo o Brasil, Beto atendeu a novo chamado do PSB que, em 2021, o escolheu, por unanimidade, como pré-candidato ao Governo do Estado do RS.